sexta-feira, 17 de junho de 2011
DIA MORTO
Sua maldita ausência
fez as plantas morreram
todo dia é mais frio
minha pele está rachada...
a dor é constante
que eu sinto falta do conforto
de não sentir dor...
Meu corpo reclama
a falta do seu
e os dias seguem sem vida
mortos como o sangue que sai de mim
a cada 28 dias...
Eu sinto seu cheiro em toda parte
sei que está me observando
algumas brisas que me vem são seu toque...
eu sei que é você
sei que está aqui
mas eu não o vejo...
E as noites seguem pálidas
como minha pele rejeitada pelo sol
e pela cama vazia...
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Uau! Agnes,
ResponderExcluirAdorei esse poema. É visceral.
De um erotismo e lirismo que arrebata a alma.
Parabéns.
Beijos
Rita
Valeu, Rita!!!:)
ResponderExcluir"e os dias seguem sem vida
ResponderExcluirmortos como o sangue que sai de mim
a cada 28 dias..." Muito bom, gostei principalmente dessa passagem. Bjos
Obrigada, Reiffer! Sua passagem por aqui sempre deixa meu blog mais intenso...
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