quarta-feira, 16 de junho de 2010




DEVASSA

Invadiu os sonhos
Do homem bom
Fez dele seu fantoche
E o fez sangrar

Sabia onde achá-lo sempre
Ele estava cego
Era apenas um corpo
Sem voz

Não adiantava tentar fugir
Ela sempre sabia onde encontrá-lo
E todas as neblinas pairavam
No teto da casa dele

O rosto sem expressão
A alma vazia
Ela o esgotou diversas vezes
Até fazê-lo parar de respirar...

6 comentários:

  1. Uau...Também quero que me esgotem diversas vezes... Gostei!

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  2. Rsrsrrrs! Até parece que você nunca foi!rsrs

    valeu, Amigo!

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  3. Forte e intenso como sempre, sempre sanguíneo!

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  4. Agnes, Agnes, você sempre surpreende - já te disse isso várias vezes! Este poema está simplesmente perfeito, retrata de forma concisa a idéia da escravidão vampírica. Parabéns mesmo, querida, você merece! 1 beijo soturno do sempre amigo paulistano...

    the ^..^ Osmar

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  5. Obrigada Bat! É sempre um prazer ter você aqui!

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