segunda-feira, 11 de outubro de 2010

NOITES COM SOL

                                                      





(Leia ouvindo "Queer" do Garbage)



Nunca vimos o amanhecer
As horas passam em fração de segundos
Sua prisão o convida a voltar
Quando verei seus olhos no espelho?
Seu corpo deitado no chão manchado 
De desejos e avisos escuros

Vestido de nudez e sonhos de amor
Quando ouvirei sua voz ao amanhecer?
Ela o chama
Ela te queima
Te aprisiona pela voz de uma criança
Ela te usa
Te escraviza
 Inutilizando você...
O útero dela  é o mal
Gerou correntes invisíveis
E compromissos de carne

Quando acordarei com você ao meu lado?
Deseho um sol vermelho na parede
Sempre que você vem
Nossas noites tem o calor dos dias
Teu suor me perfurma incessantemente 
Um perfume que é só meu
Exalando desejos e segredos de sangue
Quando beijarei sua boca ao amanhecer?

























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